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21 de outubro de 2012

hug

Há tantos tipos de abraços. Abraços para despedidas. Abraços para matar saudades. Abraçamo-nos porque precisamos, porque nos faz bem, porque abraçar é a única coisa que nos alivia naquele momento. Abraçamos para pedir desculpa. Para sentirmos o quão perto a outra pessoa esta de nós. E por vezes só nos abraçamos por abraçar, por estar frio ou para dizer olá de uma maneira mais carinhosa. Os melhores são quando ninguém tos pede, simplesmente dá-tos para acalmar alguma dor que tem dentro dela e que acaba por ter exatamente o mesmo efeito em ti próprio.
Mas há outros abraços, os quais eu não conhecia. 
Abraços forçados. Já alguma vez se sentiram mal a ser abraçados? Como se o calor da outra pessoa não estivesse certo, ou compatível ao vosso? Já choraram de desconforto? Por não se sentirem presentes, por sentirem que deviam estar mais perto e não ausentes da vida dos outros? É uma dor tão forte que vos faz recusar o abraço, por terem medo de magoar a outra pessoa.
Abraços novos. Quando abraças alguém pela primeira vez da maneira mais nova de sempre. Quando não conheces nada dessa pessoa, quando ela é praticamente uma estranha e pede-te um abraço, e tu dás com medo e desconforto... Mas depois (é como se voltasses atrás no tempo) para puderes remendar o abraço tão mal dado,  acabas por dar um abraço ainda maior do que o que achavas que eras capaz de dar. E nasce uma nova amizade :)

hug,
raffa

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