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10 de fevereiro de 2013

Mother Earth

Por vezes tenho medo dos efeitos que a música tem em mim. Consegue controlar a minha mente de uma maneira que nem eu própria consigo controlar. Funciono por impulsos.
É tão bom ver os problemas a ficarem para trás. Nós a correr por aí, a afastarmo-nos de tudo e a ficarmos cada vez mais felizes connosco próprios. Ver que de repente podemos mudar o nosso interior com um simples abrir de porta. Com o simples ato de saltar lá para fora, respirar e dizer que naquele momento somos livres e respiramos a felicidade que vem das árvores.
Sempre preferi os dias de chuva para me acalmarem e continuo a preferir. Os dias de sol dão-me para isto. Saber que o tempo me proporciona a sair da linha... mete-me medo. É por isso que sempre preferi os dias de chuva, para não cair em tentações e talvez tentar esconder alguma coisa sobre mim.
Ouvir almas perdidas, respirar felicidade, contemplar a nossa Mãe.. Apercebi-me do quanto ela me completa, no quanto eu lhe pertenço, no quão enorme é a força dela sobre mim, sobre as minhas memórias e sobre todo o meu ser (a única parte que eu sei que realmente existe). É daquelas coisas que te atingem bem no fundo e a única coisa que sentes é uma felicidade tão grande que a única forma de a mostrar é deixá-la transbordar pelos olhos até que o último raio de sol desapareça e tenhas de voltar para casa.


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