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24 de abril de 2013

compreende

E lá ando eu.. de pernas fatigadas. A arrancar flores por aí. A deixar que sequem no meio de páginas já velhas que guardam memórias nascidas da insignificância de pensamentos vãos. Pensamentos estes que escritos estão. Palavras são promessas, sei eu. São promessas que passam despercebidas, mas que quando passam, magoam, fazem dor em nós. Mas que vem a ser isto? Fazer dor? Isso sim, são poucas vergonhas! Conhecemos uma frase que diz "Escondemo-nos para fazer amor, mas a guerra é feita em plena luz do dia" (John Lennon) E lá está. Não fazemos amor. Fazemos dor. Têm de me explicar, este ignorante ser ao qual eu chamo de "eu" não sabe nem entende, não percebe.
Cada vez são menos as flores no campo, cada vez é maior a raiva que as arranca do solo que vive para as criar. Cada vez será pior, ou melhor?

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