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4 de maio de 2013

de novo a sinto





E talvez seja este o momento em que finalmente as pessoas dizem que conseguiram ultrapassar. Talvez seja isto que elas sentem. Talvez seja este o sentimento de acordar, ressuscitar. Sim, já sinto o sangue. Sim, descongelou-me o coração. Posso amar, posso viver e ser. Hoje é diferente de ontem, e agradeço por me terem dado o espaço suficiente, o espaço necessário à minha sobrevivência, após meses e meses de escuro desespero, de desaparecimento de alma e rumo perdido por entre pensamentos atormentados pela presença, ou até ausência, de palavras. Cá estou eu. Eu.


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